Dissertação - 2° Parte do livro Marília de Dirceu - Lira XXX

                                      O Amor 

    O Amor como sempre, é falado por Tomás Antônio Gonzaga. Na lira xxx ele quis retratar o que já era
esperado  por nós leitores, o amor, a paixão e o desapego que tem por sua amada e consagrada Marília.
A paixão geralmente é uma sentimento passageiro e impulsivo, e transmite a sensação de encanto e fascínio, podendo até o indivíduo apaixonado vir a perder a razão, a individualidade e o raciocínio, diferente do amor que envolve de uma maneira mais forte, no qual é formado um vínculo emocional transmitindo a intuição de eternidade. O amor destacado por Tomás é dramático, porém muito romântico.

     Para uma mulher no caso Marília, os elogios de Tomás te afetam de uma forma em que seu ego aumente, não sendo diferente com as mulheres de hoje em dia. Pois toda mulher deseja ter alguém, um companheiro para te amá-la, respeitá-la e tendo sempre um recíproco tanto na parte dos homens, quanto das mulheres. Admito que qualquer mulher nos dias de hoje, escolheria Tomás para ser seu companheiro, pelo fato dele expor suas idéias, seus medos, suas ilusões, e principalmente seu amor, tão grande amor por Marília. Os elogios feitos,as palavras ditas sempre serão uma prova de amor a mais que é expressada por Tomás.

      A palavra Amor já diz tudo desde a época de Tomás, é uma  afeição viva por alguém, porém pode ter outras explicações como um sentimento de compaixão, conquista e satisfação pela mulher amada, isso faz com que Tomás aborde mais sobre o que sente por Marília. Já nos dias de hoje não, as pessoas estão lidando com o amor de uma forma mais fútil, fazendo com que as mulheres fiquem um pouco descrentes com aquele relacionamento que poderia dar certo. Porém isso pode acontecer de uma forma contrária, as mulheres demonstrando menos amor aos homens apaixonados.

      Tomás sendo um homem muito romântico fez de Marília uma mulher extremamente destacada no livro por ter falado tanto em suas aparências, quanto personalidade e jeito de ser, e foi justamente isso que fez de Tomás ser tão poético, e romântico em suas lindas palavras de amor. Envolvendo o leitor de uma forma a refletir mais sobre o amor, fazendo assim pensarmos melhor antes de fazer algo que nos abale e magoe profundamente.

      Como tudo foi falado a questão é que precisamos mais de amor no mundo, não só  o amor como o de Tomás por Marília, e sim aquele amor generoso que você se sinta bem  fazendo o bem. Porém o amor exige muito delicadeza, cautela para que assim não acabe magoando e deixando alguém querido abalado ou triste. Sinta o Amor, colha o amor sendo um sentimento tão puro e verdadeiro, assim você será uma pessoa melhor tanto espiritualmente como fisicamente.

Nome : Laura Marques Garcia

Turma : 1°E 

N° : 23 

Dissertação - 2ª parte lira XXX

Tema: O Amor           Lira: XXX - Parte II               Livro: Marília de Dirceu

As modificações do amor

Uma palavra, quatro letras e vários sentidos e denominações. O amor está presente na vida de todas as pessoas mesmo que involuntariamente, seja por aquela garota ou garoto da escola ou do trabalho, seja pela família e amigos. Pode ser fraternal, passional, maternal, paternal, etc. O fato é que todos nós em algum momento de nossas vidas somos alvos desse sentimento tão belo, porém a forma como o administramos varia de acordo com muitos aspectos como, por exemplo, a época em que ele está sendo representado, o que muitas vezes nos faz julgá-lo mal.

O amor sempre esteve presente na história, foi abordado por grandes filósofos e por poetas como Camões e Tomás Antônio Gonzaga. Camões já dizia em uma de suas lindas poesias “Amor é fogo que arde sem se ver [...]” e Tomás Antônio Gonzaga escrevia lindas liras à sua amada, Maria Dorotéia, que mais tarde seriam reunidas em um livro chamado Marília de Dirceu. A partir disso, é possível perceber o grande valor que era atribuído a esse sentimento, como era encarado seriamente, com objetivo mais simples possível: conquistar sua amada.

Hoje, o amor é abordado em sentido mais amplo que na época desses poetas, pois nós estamos inseridos em uma sociedade extremamente capitalista, que vai busca de seus prazeres e, principalmente, de sua satisfação material, onde acabam deixando o amor e o que realmente importa para se viver bem em segundo plano. Essa situação se torna explícita principalmente no comportamento dos jovens, que são o espelho sobre o que esperar do futuro. Eles muitas vezes, se relacionam com várias pessoas ao mesmo tempo ou em um curto espaço de tempo. Daí, podemos nos perguntar: “Onde está o amor?”.  Muitos deles dizem ter o desejo de construir uma relação estável, mas a situação se aprofunda quando os questionamos a respeito do que estão fazendo para que isso ocorra. Essa forma de “tratar” o amor, acaba levando à total banalização desse sentimento.

Ainda existem, sim, casais felizes em sua união. É preciso porém nos ater a um futuro próximo, e nos questionar sobre até quando essa situação irá durar.

É importante, ainda dizer sobre a fundamental importância do amor na vida das pessoas. Não é arriscado dizer que seria impossível viver sem amor, pois nós seres humanos necessitamos desse carinho e atenção que nos é proporcionado por esse sentimento. Muitas vezes a família desempenha esse papel e aí se instala um outro problema, que seria o das pessoas que são abandonadas e se tornam de certa forma “deficientes” dessa atenção.

Visto tudo isso, é possível notar que a juventude precisa pensar mais no seu próprio futuro, afim de constituir uma sociedade mais cordial e sensível ao verdadeiro significado de viver, onde sentimentos como o amor são valorizados. Porque o amor não é culpado de nada, os culpados somos nós que brincamos de amar e somos e seremos severamente punidos por isso.

Jéssica Paula de Lima Nolasco./ nº17 / 1ºE

Dissertação 2º parte lira XXX

                                                         O Amor

 Não se tem respostas, nem explicações, às vezes chega sempre disfarçado e se instala. O amor é teimoso ou embrulhado, precisamos viver e aceitá-lo.

 O amor é bom, quando possui sentimentos passa ser sublime, determinado a tudo quando o envolva, supera sentimentos que nos leva a coisas estranhas ou fora do comum, nos traz segurança, pode contar com alguém que nos conforta e nos anima. Quando há amor não deixamos a desejar. Como o sussurrar dizendo amo-te, gosto-te, revelando a multidões como numa ponta a outra ou em uma simples sala com singelas pessoas. O amor é paciente, é bondoso, não é orgulhoso, não tem inveja, nem arrogante, não irrita e nem guarda rancor.

 O amor nos faz percorrer os pensamentos em que nada mais no mundo existe, é estar de corpo e alma, é pensar que nada mudou. O amor de gênero balança a mente e o corpo; ilumina a vida e faz o coração crescer de felicidade. Somos amados antes mesmo de nascermos, com o amor incondicional materno.

 Por outro lado na imaturidade nos trás confusão. No amor sonha-se com medo de acordar e se confrontar com a triste realidade do amor solidão. Muitas vezes damos tudo o que temos, mesmo sabendo que nunca seremos correspondidos. O amor é complicado, muitas vezes nem conseguimos entender e compreender esse tal sentimento que nos faz chorar e pensar nesse “amor” por algum tempo e viajamos nos sentimentos. Muitas vezes o amor nos deixa com sentimento de frustração e nem sempre é superado. O amor pode se tornar algo perigoso e maníaco, levando a pessoa fazer algo que realmente ira nos surpreender com atitudes inesperadas, podendo até mesmo levar à pessoa a morte.

 O amor é uma das coisas mais lindas do mundo, é o sentimento mais sincero e verdadeiro que ninguém consegue explicar. Nos deixa louco diferente, varias sensações em uma só. Momentos e sentimentos inexplicáveis que são únicos e razão de toda humanidade tentar e viver sem o desamor. Por mais que seu coração tenha sido partido por amores desfeitos e paixões impossíveis, jamais perca a esperança de amar mais uma vez.

                                                              Ana Caroline L. Henrique /nº04 /1ºE

Dissertação 2º parte lira XXX
             
                                                Paixão

O sentimento exacerbado entre duas pessoas é um exemplo de uma paixão. A paixão pode ultrapassar barreiras sociais, diferenças de formação, idades e gêneros. A paixão completamente correspondida causa grandiosa felicidade e satisfação ao apaixonado, pelo contrário, qualquer dificuldade para atingir essa plenitude pode trazer grande tristeza pois o apaixonado só se vê feliz ao conseguir o objeto de sua paixão.
A paixão é uma patologia amorosa, um superlativo fantasioso da realidade sobre o outro, tendo em vista que o indivíduo apaixonado se funde no outro, ou seja, perde a sua individualidade, que só é resgatada quando na presença do outro. Com o passar do tempo, essa intensidade de fusão vai se esvaindo, tendo em vista que a paixão é uma idealização mítica do outro.
Quando o apaixonado começa a perceber que essa idealização, com o passar do tempo, foi equivocada, porquanto o outro não se comportava dentro do perfil de expectativas idealizado miticamente pelo apaixonado, é gerada uma intensa frustração, que passa a ser vivenciada com intensa irritabilidade pelo então apaixonado.
Desta forma, o apaixonado vai percebendo o equívoco que cometeu, pela recorrência das frustrações no tocante às suas expectativas fantasiosas pelo outro, objeto da paixão e o processo começa então a regredir, a se inverter, com a paulatina volta e reforço da identidade do ex-apaixonado, que passa a enxergar o outro como ele realmente é, o que, via de regra pode até gerar um sentimento inverso de extrema repulsa, pelos sofrimentos suportados.
Existem pesquisas científicas nesse âmbito, que mostram que a paixão, apesar de intensa e arrebatadora, é um sentimento passageiro. Estima-se que a mesma não dure por mais de quatro anos.
Adolescentes estão mais sujeitos a apaixonarem-se, devido ao pouco conhecimento de mundo entre outras coisas, o que não significa que pessoas de maior idade não estejam passíveis de tal sentimento.

A paixão é um sentimento de desejar, querer, a todo custo "o amor de outro ser ou objeto". Necessidade de ver e tocar a pessoa ou objeto por qual se apaixonou, ou até mesmo saber que aquela pessoa amada também gosta dele e está pensando nele.


Rebeca Schneider Kunzendorff/ n: 33/ T: 1E

Dissertação 2º parte lira XXX

Elogio à mulher amada

Desde séculos passados até os dias atuais, a conquista da mulher é algo muito difícil e às vezes doloroso. O elogio à mulher era uma forma muito utilizada antigamente, onde o homem se encontrava submisso e preso à mulher, a mesma para ele era quase uma deusa e a mulher mais bela de todas. O escritor do período árcade Tomás Antonio Gonzaga utilizou muito desse elogio no seu livro Marília de Dirceu. Os aspectos positivos e negativos de utilizar essa forma de conquista serão abordados neste texto.

Para a mulher ser elogiada e exaltada é algo muito bom, pois aumenta a autoestima e o ego. Nos séculos passados o elogio era muito comum porque era uma forma de se declarar e de conquistar a amada. No caso do livro Marília de Dirceu a amada tinha mais condições financeiras que Tomás Antônio Gonzaga e justamente isso impedia a união do casal. Para expressar isso ele escrevia liras elogiando e mostrando o sofrimento que estava passando.

Para o homem essa exaltação é algo que aumenta o seu sofrimento e a saudade pelo fato de estar longe da amada. No caso da lira XXX, Tomás sofre com essa saudade, pois está preso. Para ele é algo negativo e ilusório, pois ele se entrega a essa mulher e provavelmente não irá ter um futuro com ela por vários fatores, por exemplo, as condições financeiras, o impedimento dos pais e a prisão. Esses exemplos se encaixam perfeitamente no livro Marília de Dirceu.

Nos dias atuais esses elogios ainda acontecem, porém não são tão frequentes. Ainda hoje, homens usam esse elogio para atrair e conquistar as mulheres. Infelizmente, essa técnica de conquista já não é usada mais só para a mulher que se ama, mas para um caso de uma noite de prazer e isso a maioria das vezes já dispensa a questão do sofrimento do homem apaixonado.

Conclui-se que essa técnica de conquista era muito utilizada para conquistar somente a mulher amada e que o homem sofria com a saudade e com os fatores que impediam a união do casal. Hoje em dia isso também é utilizado, mas de uma forma um pouco diferente, como foi dito no texto, esse elogio é algo que se utiliza para algo que é passageiro, algo relacionado mais ao prazer do que ao amor verdadeiro.

            Débora Facundes Muniz nº08 1ªE

Dissertação 2° Parte Lira 30

Dissertação

A palavra amor é usada com frequência, mas para algumas pessoas não significa nada, as vezes expressamos o amor de muitas formas. O amor e a amizade são os principais sentimentos que dão sentido à nossa vida.

Nós seres humanos temos a necessidade de amar a cada dia a dia, de nos sentirmos amadas isso e suma importância e vital para a vida. Na vida de todas as pessoas o amor é à base de tudo e de todos. As mães amam seus filhos, irmãos amam irmãos, pai amam as mães e assim acontece. Quando amamos algo ou alguém mantemos o equilíbrio interior. É importante fazer algo com amor, não importa como será feito o importante é fazer com carinho.

Outros sentimentos como o respeito, a paciência, a tolerância, a dignidade e a cumplicidade são construídos através do amor. Você próprio constrói sua vida, você mesmo ergue o alicerce do seu caminho, por isso pense antes de agir para que outras pessoas não se machuquem. O ser humano é por natureza frágil e carente e sente necessidade de ser amado. Por isso, é importante ao longo de nossas vidas, espalhar amor a todos que necessitam dele.

O amor é o exemplo maior de solidariedade. Ele é necessário nas vidas das pessoas por que sem ele a baixa estima invade a alma da pessoa carente. Essa necessidade é, pois, inerente a todo ser humano Dar e receber amor são tudo que precisamos. A ausência do amor pode trazer doenças emocional tais como carência afetiva e depressão. Nesse caso, o amor é lenitivo para as almas sofridas.

O amor é como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Mesmo que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, mesmo que tivesse toda a fé a ponto de transportar montanhas, sem não tivesse amor de nada adiantaria.

O amor é paciente, é bondoso, não tem inveja, não é orgulhoso, nem arrogante, não busca o seu próprio interesse, não se irrita, nem guarda rancor. Não se alegra com as injustiças. Tudo se desculpa tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor é verdadeiro, é complacente, não destrói só constrói. O amor jamais acabará.

Ainda que o ser humano não quisesse amar não haveria como o amor esta presente desde a nossa concepção até a nossa morte. Somos frutos do amor de Deus pelos os homens. Amaremos sempre enquanto houver esperança de um mundo melhor.

Suelen Soares / 1º E / 36

Soneto 7

Soneto 7

O nome tutelar da Monarquia,
Que fez do grande Henrique a invicta espada
Procurou dos Destinos a morada,
Por Consultar a idade que viria.

A mil e mil heróis descritos via,
Que exaltam de furtado a estirpe honrada,
E na série, que adora, dilatada,
O nome de Francisco descobria.

Contempla uma por uma as letras d'ouro;
Este penhor, que o tempo não consome,
Promete ao reino seu maior tesouro.

Prostra-se o gênio; e sem que empresa tome
De lhe buscar sequer mais outro agouro,
O sítio beija, e lhe mostra o nome.


Situação Histórica 
Foi escrita na prisão da ilha das Cobras, e os poemas exprimem a solidão, neste Soneto, já não fala mais em Marília.

Características do Arcadismo
As principais características das obras do arcadismo são: valorização da vida no campo, crítica a vida nos centros urbanos (fugere urbem = fuga da cidade), uso de apelidos, objetividade, idealização da mulher amada, abordagem de temas épicos, linguagem simples, pastoralismo e fingimento poético.

Característica do Arcadismo no Soneto 
Encontramos uma simplicidade neoclássica, ou seja, uma dicção aparentemente direta e espontânea, cheia de imagens graciosas e de alegorias mitológicas.

Glossário 
Estirpe: Raiz.
Agouro: Presságio, predição, vaticínio.

Rebeca Schneider Kunzendorff  /n°33 / 1°E